BIOLOGIA E GEOLOGIA
11ºANO
Mais de mil réplicas ocorreram após terremoto no Equador
Um total de 1.470 réplicas foram registradas até o momento depois doterremoto de magnitude 7,8 graus na escala Richter que assolou zonas do litoral norte do Equador em 16 de abril, informou nesta terça-feira o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional.
"Até o momento, temos um total de 1470 réplicas", afirmou o Instituto em sua conta do Facebook, na qual apontou que desde as 18h local da segunda-feira (20h, em Brasília) até as 6h local de hoje (8h, em Brasília) ocorreram duas réplicas em zonas localizadas dentro e fora do litoral.
A réplica mais forte teve uma magnitude de 3,4 graus.
Esse tremor se localizou perto de Pedernales, uma das cidades mais afetadas pelo terremoto de abril, um dos mais fortes na história do país andino, que deixou cerca 29 mil pessoas desabrigadas.
Os mais recentes registros da Secretaria de Gestão de Riscos (SGR), que datam de quarta-feira passada, cifram em 660 os mortos no terremoto e o Procurador-geral do Estado, Francês Chiriboga, informou na últimas horas que um corpo foi encontrado entre os escombros.
Fonte:http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/mais-de-mil-replicas-ocorreram-apos-terremoto-no-equador
Após um terremoto de grande magnitude é normal o surgimento de múltiplos tremores de menor intensidade. Esses eventos são chamados de réplicas ou aftershocks e muitas vezes são extremamente intensos, causando danos tão severos quanto o evento principal.
As réplicas são abalos disparados pelo tremor principal, que age como gatilho no deslocamento ou afundamento de determinadas áreas ao longo de uma falha ou interface entre placas, colaborando de alguma maneira para que zonas altamente instáveis liberem a energia armazenada na forma de um novo terremoto.
As réplicas que ocorrem após terremotos de grande intensidade podem durar muito tempo, até mais de um ano e sempre ocorrem ao longo da mesma falha, que muitas vezes só pode ter seu tamanho estimado através de uso de modelos computacionais.
Não existe um consenso de quando um abalo deixa de ser uma réplica para ser um novo terremoto, mas após um longo período de inatividade detectada na mesma zona o tremor já pode ser considerado um novo evento, sem relação com o sismo anterior.
O tempo para isso também não é fixo, mas para terremotos de grande magnitude um período de calmaria de aproximadamente um ano pode ser considerado satisfatório.