BIOLOGIA E GEOLOGIA
11ºANO
Ocupação Antrópica Questões De Ornamento
O aumento populacional, que se acentuou no último século, tem criado uma série de problemas com consequências graves para o equilíbrio nos subsistemas. Há necessidade de aumentar as áreas destinadas à agricultura e à pecuária, às vias de comunicação e outras infra-estruturas.
No entanto, esta ocupação faz-se sem qualquer planificação ou conhecimento da área a ocupar, daí resultam impactos negativos que aumentam orisco geológico, ou seja, a probabilidade de ocorrer acidentes geológicos numa dada área e período de tempo, que têm como consequênciasperdas humanas e prejuízos materiais. Podem-se salientar alguns riscos naturais como por exemplo as inundações, erupções vulcânicas, deslizamentos de terras, fogos selvagens, tufões, tornados, seca, pragas de animais, etc.
Assim, para evitar que a ocupação antrópica gere cada vez mais problemas é necessário elaborar cartas de risco geológico identificando áreas de maior ou menos risco, bem como elaborar planos de ordenamento do território. Desta forma, promove-se uma ocupação racional dos solos em função do fim a que se destinam, e assim diminuem-se os ricos da ocupação antrópica.
Existem três tipos de riscos geológicos que afectam de uma forma mais acentuada o Homem: os ricos associados às bacias hidrográficas, zonascosteiras e às zonas de vertente.
Bacias hidrográficas
Um Rio é um curso de água, superficial e regular que pode desaguar num outro rio, num lado, ou no mar, nascendo a montante e desaguando a jusante.
Existem 3 "tipos" de leito de um rio (espaço que pode ser ocupado pelas águas), nomeadamente o leito aparente, o leito de inundação e o de estiagem.
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Leito do rio aparente/normal – terreno ocupado, normalmente, pelas águas.
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Leito de cheia/inundação – espaço ocupado pelas águas em época de cheias, quando a pluviosidade é muito abundante.
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Leito de seca/estiagem – zona ocupada pelas águas quando a quantidade destas diminui, por exemplo, durante o verão.
O leito de um rio, ou leito aparente, ou ainda leito ordinário, é a superfície que se encontra coberta pela corrente de água durante a maior parte do ano. O caudal de água pode variar com o regime de pluviosidade das estações. O leito pode baixar durante a estação seca, normalmente o Verão (leito de estiagem ou de seca), e aumentar durante a estação húmida, em regra o Inverno, inundando as áreas envolventes e originando as cheias (leito de cheia). As zonas que ficam cobertas de água durante o leito de cheia constituem a planície de inundação.
O comportamento de cada rio depende da sua geometria, relevo, composição rochosa, matérias dos solos, cobertura vegetal e grau de interferência humana. A actividade geológica de um rio compreende três acções: a meteorização e erosão, o transporte e a deposição dos materiais ou sedimentação.
A meteorização e erosão consistem no desgaste fisico dos materiais no canal.Esta acção deve-se ao efeito do arrastavamento dos materiais sólidos.Todos os materiais soltos são removidos devido à pressão exercida pela água, principalmente em cheias pois há maior velocidade.
O transporte de fragmentos do desgaste chamam-se detritos.
Sedimentação consiste na deposição de materiais, quer no leito, margens ou foz.
À medida que a velocidade das águas diminui, os diferentes materiais transportados começam a depositar-se (sedimentação) no fundo do leito, nas margens e na foz. Após a deposição os materiais designam-se por sedimentos. Os materiais mais pesados e de maiores dimensões depositam-se mais para montante e os de pequenas dimensões e mais finos depositam-se próximo da foz (jusante) ou são mesmo transportados para o mar. A deposição de materiais é importante quando ocorrem cheias, formando depósitos no leito de cheia chamados aluviões. É importante salientar que em cada troço de um rio se realizam simultaneamente os três tipos de acção geológica, ainda que de uma forma selectiva, predomine uma sobre as outras.
actores de risco geológico associados às bacias hidrográficas:
- cheias;
- barragens;
Cheias – aumento do caudal dos cursos de agua, com elevação e extravase do leito normal e inundação das áreas circunvizinhas. Precipitações anormais, degelos ou rupturas são causas frequentes.
Prevenção de danos relacionados com cheias:
- Regulamentação da construção e ocupação de leitos de cheia.
- Construção de barragens e canalizações.
Barragem - é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água.
Vantagens:
-
Regularizam o caudal, evitando cheias ;
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Provocam retenção de água à formam albufeiras a montante da barragem, que regularizam o caudal a jusante da barragem;
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Água acumulada pode ter várias utilizações:
- Produção de energia hidroeléctrica;
- Abastecimento de populações;
- Actividades de recreio;
- Irrigação de terrenos agrícolas.
Desvantagens:
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Deposição de materiais no fundo da albufeira à redução da capacidade de armazenamento de água; redução da quantidade de detritos debitada no mar.
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Período de vida útil após o qual provocam problemas de segurança.
-
Impacto negativo nos ecossistemas terrestres e aquáticos.
Zonas costerias- ocupação antrópica
A erosão e a deposição de sedimentos conduzem a formas de relevo
características, das quais se salientam as praias, resultantes da
acumulação de sedimentos, e as arribas, resultantes da intensa erosão
marinha. As arribas são faixas de litoral escarpado, muito íngremes, onde o
efeito da erosão marinha se faz sentir de forma intensa. Este desgaste,
a abrasão marinha, faz-se sentir, sobretudo, na base da escarpa em contacto
com o mar, onde o material rochoso é retirado mais intensamente. Esta
abrasão descalça a base da arriba, que, por acção do peso das camadas
superiores, abate, originando no sopé da arriba um amontoado de blocos
rochosos.
Formas de deposição
Praia- acumulação de areia na faixa litoral.
Resginga- acumulação de areia por uma das extremidades.
Tômbolo- acumulação de areia que liga a praia à ilha.
Ilha-barreira- paralelo À costa e é separada por uma laguna
Obras de intervenção na faixa litoral
Na tentativa de proteger a faixa litoral têm sido construídas obras: transversais(esporões);
paralelas à linha da costa(quebra-mares);
Esporões- verifica-se a retenção de areias do oriente e diminuição a oriente. A construção de esporões favorece a deposição de sedimentos arrastados pelas correntes, a norte, mas agrava a Sul.
No que se refere à gestão da faixa litoral, existem duas posições:
Defende que se deve deixar o litoral evoluir naturalmente, sem qualquer interferência;
Fazer uma realimentação artificial das praias com areia, possibilitando a reconstrução natural das parias;
Zonas de vertente- perigos naturais e antrópicos
As zonas de vertente são zonas de instabilidade geomorfológica, o que implica que os materiais geológicos situados nas zonas superiores tendam a ser mobilizados para zonas inferiores, com consequências graves como a perda de vidas e os danos materiais.
Existem locais onde a erosão é muito acentuada. Isto porque, o declive é igualmente acentuado. O movimento nessas zonas pode ocorrer sob a forma de movimentos materiais soltos ou sob a forma de movimentos de massa.
Os movimentos em massa podem ser provocados por causas naturais ou antropológicas.
São factores naturais envolvidos nos movimentos em massa:
-a gravidade;
-a inclinação;
-o tipo e as caracteristicas das rochas;
-a quantidade de água no solo;
-acontecimentos bruscos, como sismos ou tempestades.
À medida que a inclinação da vertente aumaneta, a gravidade aumemta e a normal diminui. As forças que se opõem ao movimento são forças de resistência.
Alem do atrito e do grau de coesão, outros factores que desencadeiam movimentos em massa relaciona-se com a quantidade de agua no solo, que determina a estabilidade geomorfológica.
A agua tem uma grande capacidade de estabelecer ligações moleculares, cria à volta do solo uma pelicula que mantém o grau de coesão entre essas partículas.
Risco geológico e prevenção
Material geológico;
Atividades humanas;
Vegetação;
Paisagem
Clima;
Tempo;
Evolução da Paisagem(risco)
Prevençaõ de risco
Ornamento de orritório e formação da população;
Medidas de estabilidade;
Bibliografia
FIG.1-aspetos geomorfológicos do rio- http://4.bp.blogspot.com/_fs4X2Qr4o3s/SZxNZNs9aiI/AAAAAAAAAhQ/x3Ypg1LNuKE/s400/leito.jpg 16:50h, 08 de fevereiro de 2016
FIG.2-profil longitudinal do rio- http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo8/rios2_ficheiros/cursos.jpg16:55h, 08 de fevereiro de 2016
FIG.3-formação de um abrasão- http://i44.tinypic.com/50qidx.jpg17:03h, 08 de fevereiro de 2016
FIG.4-formas de deposição de sedimentos- http://2.bp.blogspot.com/_81I5Smd6xFI/S6pawr7r57I/AAAAAAAAAPM/LqprEGNaYD0/s320/Nova+imagem+(33).png 17:07h, 08 de fevereiro de 2016
FIG.5-Importância da água nos movimentos de massa- http://2.bp.blogspot.com/_s-Rg6mUUyg4/Sc2snAwKJnI/AAAAAAAAArk/728eIEaiVqw/s400/vertentes%25202.jpg17:11h, 08 de fevereiro de 2016
VIDEO 1-Importâncias das bacias geográficas- https://www.youtube.com/watch?v=dUlAANVBYHM17:23h, 08 de fevereiro de 2016
Texto
http://maisbiogeologia.blogspot.pt/2009/02/ocupacao-antropica-e-problemas-de.html16:53h, 08 de fevereiro de 2016
http://soraiabiogeo.blogs.sapo.pt/8071.html16:59h, 08 de fevereiro de 2016
http://biogeoart.blogspot.pt/2010/03/formas-de-deposicao.html17:07h, 08 de fevereiro de 2016
http://hpqc.blogspot.pt/2009/02/zonas-de-vertente-perigos-naturais-e.html17:10h, 08 de fevereiro de 2016
http://e-portfolio-biologia.blogspot.pt/2009/03/zonas-de-vertente-perigos-naturais-e.html17:16h, 08 de fevereiro de 2016
FIG.1-aspetos geomorfológicos do rio-
FIG.2-profil longitudinal do rio
VIDEO 1-Importâncias das bacias geográficas
FIG.3-formação de um abrasão
FIG.4-formas de deposição de sedimentos
FIG.5-Importância da água nos movimentos de massa