BIOLOGIA E GEOLOGIA
11ºANO
As rochas sedimentares
Formação de rochas sedimentares
As rochas sedimentares forma-se à superfície ou muito próximo da superfície. Resultam de rochas pré-existentes (cerca de 80%), através de processos que resultam da interação com a hidrosfera, atmosfera e biosfera. Os restantes 20% resultam da precipitação de substâncias, que por sua vez também resultaram de outras rochas e de restos de seres vivos.
O ciclo das rochas, ou ciclo litológico, é um modelo teórico da constante reciclagem das rochas à medida que elas se formam, se destroem e se transformam.
As rochas para alem do seu interesse pratico-materiais de construção, minérios, combustíveis fosseis, tem ainda um importante interesse geológico, na medida em que, sendo testemunho da dinâmica do nosso planeta.
Rocha-associação de minerais que se formam em determinadas condições de pressão e temperatura. Contudo o conceito de rocha pode ser mais abrangente e incluir matéria de origem orgânica na sua composição.
Quando uma rocha (ao percorrer o seu ciclo) chega à superfície via estar sujeita a diferentes condições de pressão e temperatura onde foi formada e vai ser alterada por processos físicos e químicos que ocorrem na superfície terrestre resultantes da interação, anteriormente referida.
A alteração das características primárias das rochas, designa-se por meteorização, que é o conjunto de processos físicos e químicos que alteram a rocha. A erosão é o conjunto de fenómenos que ocorrem a seguir, promove a remoção dos materiais das rochas alterados pela meteorização que serão transportados. Quando o transporte acaba dá-se a sedimentação (domínio das rochas sedimentares móveis). A este conjunto de fenómenos dá-se o nome de SEDIMENTOGÉNESE. Posteriormente pode ocorrer a DIAGÉNESE que é o conjunto de fenómenos que leva à formação de uma rocha sedimentar coerente (compactação, desidratação e cimentação).
Por vezes da meteorização resultam novos minerais, dizem-se minerais de neoformação. Os que resistiram dizem-se minerais herdados ou residuais.
Meteorização
As rochas, quando sujeitas a processos que alteram as suas características , podem ser meteorizadas isto é, alteradas, de dois modos distintos:física e quimicamente.
Meteorização física ou mecânica
a rocha fica fragmentada sem haver alteração química na rocha original, através da ação da água (sólido e líquido), temperatura, alívio de pressão, crescimento de minerais e seres vivos.
Diferentes agentes externos podem atuar sobre as rochas e acelerar a sua fragmentação.
Efeito do gelo-A água líquida, que penetra nas diáclases da rocha, pode gelar o que irá provocar um aumento de volume exercendo pressão, como consequência dar-se –á um aumento das fraturas, podendo formar-se novas diáclases levando à desagregação da rocha. Este fenómenos designa-se por CRIOCLASTIA.
Crescimento de minerais -A água é uma poderosa substância dissolvente e quando está retida nas diáclases pode conter substâncias dissolvidas e que podem precipitar e formar minerais. Estes minerais formados exercem uma força nas rochas onde se instalaram e contribuem para a desagregação da rocha. Este fenómenos designa-se por HALOCLASTIA.
Temperatura -As rochas estão sujeitas às variações de temperatura ao longo do dia estão sistematicamente a dilatar e a contrair o que leva à fracturação da rocha. Há climas mais propícios, como por exemplo, o deserto em que as amplitudes térmicas são máximas. Este fenómenos designa-se por TERMOCLASTIA.
Alívio de pressão -as rochas formadas em profundidade sofreram grade pressão, quando estas ascendem à superfície, as rochas que estão por cima já foram erodidas, e as rochas expandem-se por alívio de pressão e fraturam-se ,originando as diáclases.
Seres vivos - as raízes são responsáveis pelo aparecimento e alargamento de fendas. Certos animais escavam tocas ou galerias que aumentam o grau de degradação da rocha ou a expõem ainda mais a outros agentes de meteorização.
Meteorização Química
A maioria dos minerais gerados em profundidade torna-se instável nas condições superficiais. Esses minerais experimentam uma decomposição química traduzida pela alteração da estrutura interna, podendo verificar-se remoção ou introdução de elementos. Ocorrem processos complexos pelos quais se originam outros minerais mais estáveis:
-
Dissolução: na dissolução ocorre uma reação dos minerais com a água ou com um ácido. A ligação entre os diferentes iões é quebrada e os iões livres ficam dissolvidos numa solução.
-
Hidratação/desidratação: este processo de meteorização envolve a combinação química de minerais com a água (hidratação) ou a remoção de outros (desidratação). No caso da hidratação, ocorre um aumento de volume que facilita a desintegração das rochas por ação da hidrólise.
-
Hidrólise: esta é definida como a substituição dos catiões da estrutura de um mineral pelos iões de hidrogénio. Estes iões podem vir da água ou de um ácido, sendo que a reação iónica leva à NOVA FORMAÇÃO DE MINERAIS ou à desintegração do mineral original.
-
Oxidação: os processos de oxidação e redução estão ligados entre si: a oxidação não ocorre sem a redução e vice-versa. Este é um processo pelo qual um átomo ou um ião perde eletrões.
Há ainda a considerar um outro tipo de meteorização química que é efetuada pelos seres vivos sendo esta uma meteorização químico-biológica. Todos os seres, em resultado de processos metabólicos, produzem fluidos e ácidos que podem provocar alterações químicas quando em contacto com rochas.
Erosão
Processo em que os materiais resultantes da meteorização podem ser removidos do local, quer por Ação da gravidade, quer pela água, pelo vento ou pelo gelo.
Ação erosiva da água- as aguas correntes possuem um papel importante na erosão, pois são responsáveis pela formação de sulcos no solo, denominadas de ravinas, principalmente quando os solos são desprovidos de vegetação.
Ação erosiva do vento-inicialmente há remoção de partículas sedimentares, deixando descobertos as maiores, ficando sujeitas à meteorização. As que são removidas, devido ao vento, ocorre um desgaste das rochas, ficando redondas.
Transporte
Os materiais resultantes da erosão experimentam um transporte para outras regiões por vezes muito distantes da origem. A água é o principal agente de transporte, tanto no estado sólido (glaciares) como líquido (rios, águas torrenciais e subterrâneas, oceanos e mares), mas o vento e os seres vivos também são importantes transportadores.
Transporte pela gravidade- a força exercida pela aceleração da gravidade faz com que os materiais se soltem e deslizem, ao longo as encostas.
Transporte pelo vento- o poder do transporte depende da intensidade e do tamanho das partículas a transportar.
Transporte pela água- os clastos sofrem uma diminuição de tamanho, um arredondamento e uma calibragem dependentes da duração e do agente de transporte (sólido ou liquido). Durante o transporte ocorre também separação dos fragmentos em função do seu peso e tamanho.
Sedimentação ou deposição
Quando o agente transportador perde energia, os materiais, não podendo prosseguir o transporte, depositando-se por Ação da gravidade, contribuindo para a formação de sedimentos.
A deposição pode ocorrer no interior dos continentes (rios, lagos) e em diferentes oceanos (planície abissal, plataforma) e ao depositarem-se, vão formando superfícies paralelas que são os estratos ou camadas.
Diagénese
A diagénese é um conjunto de processos físico-químicos que ocorrem após a sedimentação e pelos quais os sedimentos se transformam em rochas sedimentares consolidadas.
- Compacção e desidratação: novas camadas vão-se sobrepondo a outras, durante a sedimentação, o que vai aumentar a pressão a que as camadas inferiores ficam sujeitas. Devido ao peso dos sedimentos que se sobrepõem, a água incluída nos interstícios dos materiais é expulsa, e as partículas ficam mais próximas, diminuindo o volume da rocha, que se torna mais compacta e mais densa.
Poderá também ocorrer a recristalização: transformação dos minerais iniciais noutros minerais, por alteração das suas estruturas cristalinas devido a variações de pressão, temperatura e devido à circulação de água e outros fluidos.
Rochas sedimentares
Quanto á origem dos seus sedimentos, as rochas sedimentares podem ser classificadas como: detríticas, quimiogénicas ou biogénicas (estas últimas são consideradas, frequentemente, quimiogénicas). A classificação das rochas engloba, ainda, outros critérios, como a dimensão dos seus sedimentos.
Rochas sedimentares detríticas
Estas constituem mais de 75% do total de rochas sedimentares existentes à superfície da terra e formam-se a partir de fragmentos sólidos, isto é, a partir de outras rochas pré existentes, através da meteorização e erosão.
As Rochas Conglomeráticas
são constituídas por detritos superiores a 2 milímetros sendo os fragmentos das rochas constituídos por vários minerais. As rochas de dimensões mais pequenas, podem conter apenas um único mineral.
-> Materiais angulosos cimentados- Rochas consolidadas (Brechas).
-> Cimentação de calhaus rolados- Rochas consolidadas (Conglomerados).
Rochas Areníticas
São rochas desagregadas. Geralmente, encontram-se em ambientes como rios e as suas margens, nas praias, desertos e dunas litorais. Como tem uma composição e aspecto significativamente diferente, estas rochas podem nos dar indicações sobre a fonte dos materiais que as constituem e o ambiente em que se formaram.
As areias mais comuns são as areias quartzosas, de cor clara e constituídas por grãos de quartzo. Contudo, existem também areias calcárias, formadas por grãos de calcite e areias negras, formados por minerais ricos em ferro e magnésio.
Entre os grãos de areia existem também espaços ou que vão ser preenchidos por água ou ar, assim podemos classificar as areias como bastante permeáveis.
Se ocorrer precipitação de substâncias dissolvidas na água, que circula nos poros, as areias cimentam-se e formam os arenitos.
Rochas Sílicas
São constituídas por partículas com dimensões entre 1/16 e 1/256 milímetros.
Rochas Argilosas
São constituídas, principalmente, por minerais de argila resultantes da meteorização química de vários minerais. Compreende rochas com dimensões inferiores a 1/256 milímetros.
As partículas argilosas podem ser transportados pelas águas de escorrência e pelos cursos de água. Quando submetidas à compressão das camadas suprajacentes, começam a tornar-se cada vez mais coerentes e compactas, acabando por formar argilitos.
As rochas argilosas puras, ao contrário do que se pensa, são brancas e chamam-se caulino.
Quando saturadas de água, as argilas tornam-se praticamente impermeáveis. Quando as vasas argilosas, onde está contida a água, secam e evaporam devido a exposição ao ar seco, forma-se na rocha fendilhas, que se designam de fendas de dessecação ou fendas de retração (diminuição do volume do material argiloso devido à perda de água).
As argilas caracterizam-se por serem rochas pouco duras, friáveis (reduzem-se facilmente a pó) e quando bafejadas têm um cheiro característico a barro.
Bibliografia
FIG.1-Formação de sedimentos
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/images/SE.png%20 ,16.01, 03 de março de 2016
FIG.2/3/4-Meteorização química atraves da dissolução, hidrólise e oxidação respetivamenete
http://geodinamica.no.sapo.pt/html/pagesgex/imagensmeterosao/image2_4.htm%20
,15.58, 03 de março de 2016
http://geodinamica.no.sapo.pt/html/pagesgex/imagensmeterosao/image2_5.htm ,16.16, 03 de março de 2016
http://geodinamica.no.sapo.pt/imagens/imagensmeterosao/carbonatos.jpg ,16.25, 03 de março de 2016
FIG.5-Grau de arredondamento e de calibragem de sedimentos em função da foração do transporte
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/images/Imagem111.png , 16.27, 03 de março de 2016
FIG.6-Classificação dos grãos das rochas detríticas
https://alemdasaulas.files.wordpress.com/2015/01/sedimentos.gif ,16.28, 03 de março de 2016
FIG.7-evolução de sedimentos detríticos
http://s197.photobucket.com/user/sarajkl/media/tabelarochasdetriticas.jpg.html?t=1238199107, 16.34, 03 de março de 2016
texto
http://soraiabiogeo.blogs.sapo.pt/9208.html ,15.05, 03 de março de 2016
http://bio-geo-tudo-o-que-precisas-de-saber.blogspot.pt/2013/03/classificacao-das-rochas- sedimentares.html , 15.2003 de março de 2016
http://e-porteflio.blogspot.pt/2009/03/formacao-das-rochas-sedimentares.html , 15.3203 de março de 2016
FIG.1-Formação de sedimentos
FIG.2/3/4-Meteorização química atraves da dissolução, hidrólise e oxidação respetivamenete
FIG.5-Grau de arredondamento e de calibragem de sedimentos em função da foração do transporte
FIG.6-Classificação dos grãos das rochas detríticas
FIG.7-evolução de sedimentos detríticos
Rochas magmáticas- Magmatismo
As rochas magmáticas são formadas a partir do magma (mistura silicatada, proveniente as astenosfera, provida de mobilidade (estado "pastoso", nem sólido nem líquido. Tem na sua constituição gases e está a altas temperaturas (rondam os 800 a 1500ºC). É formado à custa da fusão dos materiais do manto superior e da crosta.
Vulcânicas/extrusivas – afaneríticas (não se consegue distinguir os minerais a olho nu)
Putónicas /intrusivas- fanerítica
O magma basáltico é formada no manto superior onde ocorre a fusão de peridotito.
Ao juntar água, a temperatura diminui, como também o ponto de fusão, onde pode possuir material menos denso e ascender à superfície, expelida pelo rifte (Vulcânico) ou cristalizada em profundidade (Plutónica)
O magma riolitico tem origem a partir da fusão parcial das rochas da crusta continental, na colisão de placas.Quando há um choque entre placas continentais (que formam cadeias montanhosas), o atrito aumenta, consequentemente aumentando a temperatura e a pressão, provocando a fusão das rochas.
O magma andesitico é formada na zona de subdução de uma placa oceânica sob uma continental, onde ocorre a fusão do manto e da crusta.A água que está nos sedimentos, que faz parte da crusta oceânica contribui para a formação de uma região aquosa.
Consolidação dos magmas
Formação de minerais
Numa rocha magmática os minerais não se formam todos ao mesmo tempo. A cristalização écondicionada por factores externos como:
_ a agitação do meio
_ tempo
_ espaço disponível
_ temperatura
Caso particular -Silicatos
Os silicatos constituem cerca de 95% do peso do volume da crosta terrestre.
A estrutura básica mais comum é o tetraedro.
Isomorfismo e polimorfismo
Isomorfismo équando há ocorrência de minerais com a mesma estrutura cristalina e forma externaidênticas e composição quimica diferente.Ex. Plagioclases.
Polimorfismo équando há ocorrência de minerais com a mesma composição química mas textura eestrutura cristalina diferentes.
Ex. Diamante e grafite.
Diferenciação gravítica ou magmática
Um só magma pode originar diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexaque, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Como acristalização desses mineraisocorre a diferentes temperaturas, formam-se durante o processo diferentes associações de cristais e ummagma residual. A composição do liquido residual vai-se modificando conforme a temperatura vaibaixando, podendo originar rochas diferentes a partir do magma original. Pode então afirmar-se queexiste diferenciação magmática porcristalização fraccionada.
Também se certos cristais são menos densos ou mais densos do que o liquido remanescente, elesdeslocam-se para o cimo ou para o fundo da câmara magmática, respectivamente, e tendem aacumular-se por ordem da sua formação e por ordem das suas densidades -diferenciação gravítica
A serie continua e a serie descontinua
Na serie descontinua, durante o arrefecimento do magma, primeiro formam-se as olivinas, cujo pontode fusão é o mais elevado. Posteriormente cristalizam-se as piroxenas, anfibolas e a biotite.Simultaneamente, com a cristalização da olivina forma-se a anortite da série continua. À medida que a temperatura vai diminuindo na rede cristalina da anortite, o cálcio pode ser progressivamentesubstituído por sódio em todas as proporções, originando a serie das plagioclases sucessivamente maisricas em sódio.
A temperaturas mais baixas, o magma residual formará feldspato potássico, moscovite e finalmentequartzo que cristaliza no espaço existente entre os cristais já formados.
Bibliografia
FIG.9- Classificação das rochas magmáticas http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/images/rochas_igneas.jpg , consulado a 13 de maio de 2016, 19.02
Texto
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/geologia2.2.html, consulado a 13 de maio de 2016, 18.42
Deformação dos materiais: regime frágil e dúctil. Falhas e dobras
Tipos de tensão
As tensões podem ser compressivas ou distensivas (ou tractivas), quando a resultante das forças actuantes é, respectivamente, convergente ou divergente. No primeiro caso as forças tendem a reduzir o volume das rochas, no segundo caso, as forças tendem a alongar as rochas. As tensões podem também ser de cisalhamento, provocando movimentos paralelos das rochas em sentidos opostos.
Comportamento mecânico das rochas
As rochas que integram a litosfera estão sujeitas a forças de tensão resultantes dos movimentos tectónicos. Quando estas tensões são superiores à capacidade de resistência, estas começam a deformar-se. Essa deformação, que depende das características estruturais das rochas bem como da pressão e temperatura a que estão sujeitas, pode corresponder a dois tipos básicos de comportamento:
-
Frágil, se estiverem mais próximas da superfície e a temperaturas mais baixas, muito inferiores ao ponto de fusão dos minerais que as constituem. Nessas circunstâncias, como se verifica uma grande rigidez dos materiais, a deformação tende a conduzir à fratura dos blocos rochosos, originando falhas;
-
Dúctil, se estiverem em maiores profundidades e sujeitas a altas temperaturas. Nessas circunstâncias tendem a formar dobras como resultado das forças de tensão que estão sujeitas.
Falhas
As falhas são fraturas na crosta terrestre ao longo das quais ocorreu um movimento dos blocos rochosos que as limitam. Apesar das diferentes configurações que a falha pode assumir, é possível identificar em todas elas elementos que permitem a sua caracterização e classificação.
As falhas podem ser classificadas em função do movimento relativo entre os blocos, movimento esse que acaba por originar geometrias tipicamente associadas a três tipos fundamentais.
Dobras
Estas correspondem a alterações da forma e da dimensão dos blocos rochosos que assim se manifestam um comportamento dúctil face às forças que estão sujeitos.
Para além das muitas classificações possíveis as dobras podem ser classificadas quanto à disposição espacial dos seus elementos ou quanto à idade relativa dos materiais rochosos que integram a dobra.
Biografia
FIG.10- tipos de tensoes http://i1217.photobucket.com/albums/dd395/23962396/Dobras3_zpseocbdw96.png consultado a 13 de maio de 2016, 20.02
FIG.11-comportamento mecânico http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/images/Imagem95.png, consultado a 13 de maio de 2016, 20.14
FIG.12- elementos característicos de uma falha http://s197.photobucket.com/user/sarajkl/media/elementosdeumafalha.jpg.html?t=1240107931 consultado a 13 de maio de 2016, 20.32
FIG.13-Tipos de falhas http://s197.photobucket.com/user/sarajkl/media/tiposdefalhas.jpg.html?t=1240108087 consultado a 13 de maio de 2016, 20.35
FIG.14- elementos característicos de uma dobra http://3.bp.blogspot.com/_81I5Smd6xFI/TA1edt45K9I/AAAAAAAAAY8/shp_pI3GkBk/s400/Nova+imagem+(20).png , consultado a 13 de maio de 2016, 20.42
FIG.15-Tipos de dobra http://3.bp.blogspot.com/_81I5Smd6xFI/TA1e6N17uzI/AAAAAAAAAZE/r9_s_6mI90k/s320/Nova+imagem+(21).png consultado a 13 de maio de 2016, 20.53
Texto
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/geologia2.3.html, consultado a 13 de maio de 2016, 18.42
http://pt.slideshare.net/sergiojluiz/dobras-e-falhas, consultado a 13 de maio de 2016, 19.13
Metamorfismo
As rochas quando submetidas a condições termodinâmicas substancialmente diferentes das existentes aquando da sua origem, tornam-se instáveis e, por isso, experimentam transformações mais ou mesmo acentuadas, reajustando-se às novas condições ambientais. O processo geológico que consiste num conjunto de transformações mineralógicas, químicas e estruturais que ocorrem no estado sólido, em rochas sujeitas a estados de tensão, a temperatura e pressão diferentes da sua génese, denominam-se metamorfismo.
Factores de Metamorfismo
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Temperatura - Um mineral é estável se, durante um determinado tempo, não reage ou não se transforma num novo mineral ou substância. Todos os minerais são estáveis dentro de determinados intervalos de temperatura. Alguns minerais são estáveis entre amplos intervalos de temperatura. Pelo conhecimento do intervalo de temperatura em que o mineral se mantém estável, os geólogos podem deduzir a temperatura de metamorfismo da rocha onde se inclui o mineral.
Quando a temperatura aumenta, os iões vibram com mais intensidade nos seus locais da estrutura cristalina. Se o calor resultante dessas vibrações é também significativo, os iões separam-se e a substância torna-se líquida.
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Tensão - Os minerais são sensíveis à pressão/tensão. Se os átomos de um cristal forem submetidos a pressões muito elevadas, as ligações entre os átomos podem quebrar-se. Os átomos reorganizam-se em novos minerais que são estáveis quando submetidos a altas pressões.
No interior da Terra, as rochas estão sujeitas a dois tipos de tensão: a tensão litostática e a tensão não litostática.
No entanto, normalmente, quando falamos de tensão referimo-nos à tensão confinada, também designada pressão geostática/ litostática. Esta é a tensão a que as rochas na crosta terrestre estão sujeitas, provocado pela carga de massa rochosa suprajacente, isto é, um tipo de tensão com as características da pressão atmosférica que actua em todos os sentidos.
Um mineral que tenha cristalizado em condições de alta pressão tende a ocupar menos espaço (diminuição do volume) que os minerais que não tenham sido formados nessas condições. A densidade dos minerais está relacionada com a pressão, pois com a diminuição do volume da rocha, a sua densidade aumenta.
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Fluidos de circulação - A água na forma de vapor é, sem dúvida, o mais importante fluido envolvido nos processos metamórficos. Outros gases, tais como dióxido de carbono, também desempenham um papel importante. O novo mineral formado é estável nas condições existentes durante a sua génese. A água permite uma transferência de iões no interior da rocha.
Por exemplos, os fluidos libertados por um magma podem transportar iões de sódio, potássio, silício, cobre, zinco e, em solução, outros elementos solúveis em águas quentes sob pressão. Aparentemente, a água a grande pressão força o seu caminho entre os grânulos minerais, dissolve os seus iões e transporta-os para qualquer outra parte da rocha onde podem reagir com os iões de um outro mineral. Desta reacção resulta a metamorfização da rocha, por alteração da sua composição química e mineralógica. Por vezes, ocorre a substituição completa de um mineral por outro, sem que se verifique uma alteração da textura da rocha.
No decurso do próprio metamorfismo, também se podem formar fluidos.
Tipos de Metamorfismo
Um dos critérios para classificar o metamorfismo é a extensão da área atingida. Assim, e segundo este critério, definem-se dois tipos de metamorfismo:
Metamorfismo de contacto - O metamorfismo de contacto, também conhecido como metamorfismo térmico, resulta da intrusão de magma a alta temperatura em rochas preexistentes.
Este tipo de metamorfismo pode incidir sobre rochas sedimentares, metamórficas e magmáticas. Estas intrusões magmáticas metamorfizam as rochas circundantes devido, essencialmente, à sua elevada temperatura e à libertação de fluidos. A pressão não afecta muito este tipo de metamorfismo pois, não ocorre a grandes profundidades, não ultrapassando na generalidade os 10 quilómetros.
A orla das rochas alteradas metamorficamente em torno de uma intrusão magmática designa-se auréola de metamorfismo. Esta zona vai desde alguns centímetros a centenas de metros, dependendo da temperatura da intrusão, da presença de água e fluidos e da natureza da rocha encaixante. Uma intrusão magmática num argilito poderá produzir uma grande auréola, enquanto que, num arenito, ela será pequena. Os efeitos que advêm diminuem com a distância ao corpo intrusivo.
Metamorfismo regional - O metamorfismo regional também designado por metamorfismo dinamotérmico, deve-se a temperaturas e tensões moderadas a elevadas, bem como à circulação de fluidos. Este tipo de metamorfismo afecta extensas regiões da crosta terrestre, geralmente em áreas de actividade tectónica onde se formam montanhas, ou seja zona de colisão entre duas placas continentais, colisão entre duas placas oceânicas (metamorfismo associado a arcos de ilhas vulcânicos), colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental (metamorfismo associado a cordilheiras vulcânicas).
As rochas de metamorfismo regional caracterizam-se por sucessivas fases de recristalização e de deformação, devido à acção combinada e crescente das condições de temperatura e tensão.
Classificação de rochas metamorficas
Biliografia
Fig.16-metamorfismo de contacto-http://espacociencias.com.pt/site/ciencias-7o-ano/rochas-e-minerais/rochas-metamorficas/, consultado a 18 de maio de 2016, 22.48
Fig.17-tipos de metamorfismo- http://www.netxplica.com/manual.virtual/exercicios/geo11/rochas.metamorficas/11.GEO.metamorfismo.tipos.htm, consultado a 18 de maio de 2016, 22.50
Texto
FIG. - Classificação das rochas magmáticas
FIG.8- Tipos de magmas e as suas respetivas classificações
Séries racionais de bowen
FIG.10 e video- tipos de tensões
FFIG.11-comportamento mecânico
FFIG.12- elementos característicos de uma falha
FFIG.13 e video-Tipos de falhas
FIG.14- elementos característicos de uma dobras
FIG.15-Tipos de dobras
FIG.16-metamorfismo de contacto
FIG.17-Tipos de metamorfismo
Video-rochas magmáticas
Video-dobras e falhas
Video-rochas metamorficas
Video-ciclo das rochas